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InArtINARTE 2011 2º Encontros Internacionais de Inclusão pela Arte 3 a 16 de Novembro
Nos 1º Encontros Internacionais de Inclusão pela Arte, aprofundámos a investigação, inserção e inovação através de uma intervenção inclusiva, pela promoção de um largo espectro de manifestações culturais - espectáculos, performances, mostra de vídeos, conversas, debates, conferência e workshops.
Colocou-se uma questão pertinente: o que compreende afinal a Inclusão pela Arte?
Os Encontros InArte incluiram a programação de workshops integrados onde serão desenvolvidas competências ao nível do movimento, orientados por coreógrafos com experiência adquirida no âmbito da dança inclusiva, um workshop de reflexão e criatividade para crianças invisuais e amblíopes, uma masterclass, uma mostra de vídeo nos géneros documental e vídeo-dança e uma exposição de fotografia - retrospectiva dos primeiros encontros sob o olhar do fotógrafo Cláudio Ferreira.
Adam Benjamin foi o convidado especial desta edição, co-fundador e coreógrafo da Candoco Dance Company, companhia pioneira na Inglaterra e com uma importante difusão mundial, que define novos standard de qualidade para a dança inclusiva, integrando bailarinos com e sem deficiência desde 1990. Orientou um workshop de dois dias e uma masterclass, nos dias 4 e 5 de Novembro no Centro Reabilitação Paralisia Cerebral - Calouste Gulbenkian e Faculdade de Motricidade Humana, respectivamente.
O universo da arte é profícuo em exemplos de como este se torna proveitoso e benéfico tanto ao nível da criação como da fruição. A deficiência não é impeditiva para se afirmarem como membros intervenientes no processo de criação. Este processo deve ser adaptado às suas capacidades e respeitar a diferença como parte integrante.
O conceito de inclusão conota-se com uma sociedade que desejamos ao alcance de todos, aberta e ac¬tiva no respeito pelas diferenças. À arte cabe um importante papel, uma vez que utiliza linguagens diversas e universais, facilitadoras da afirmação e inclusão pessoal e social.
Queremos esquecer as limitações e centrar a intervenção naquilo que cada um tem de melhor para dar.
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