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Tábua Rasa
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Play False
António Cabrita e São Castro
Espectáculo de dança contemporânea
Vencedor Prémio Autores 2015 > Dança | Melhor Coreografia

O Ser Humano é o único animal conhecido por pensar e questionar sobre um propósito de vida além da básica e simples necessidade de sobrevivência. Ou a natureza da própria existência. O que somos e o que nos condiciona.

 

Uma viagem pela condição humana confronta-nos com a nossa existência histórica e social. A busca por um sentido muitas vezes entrega-nos à urgência da articulação entre o homem e os seus limites, levando-o ao autêntico, mas também ao falso.

 

E quem melhor do que Shakespeare para falar sobre os conflitos mentais, as emoções versus a razão ou mesmo o que está para além das palavras?

 

Recorrer à psicologia e comportamento humano de personagens como Lady Macbeth, Hamlet, Romeu e Julieta e Richard III e reflectir sobre as suas próprias questões, utilizando as suas palavras e acções como matéria para os nossos gestos e movimentos.

 

FICHA ARTÍSTICA


Conceito, Coreografia & Interpretação

António Cabrita e São Castro

 

Música

António Cabrita e São Castro

 

Figurinos

Catarina Morla

 

Confecção de Figurinos 

Nuno Nogueira

 

Direcção Técnica

João Frango

 

Produção & Difusão

Vo'Arte

 

Co-Produção

Centro Cultural de Belém

 

Agradecimentos

Catarina Câmara, Claudio Hochman e Maria de Assis 

+INFO

Nota de Criação

Nesta nova criação, pretendemos trabalhar em torno da temática da condição humana. O que somos, o que nos condiciona, de que forma controlamos a definição de nós próprios quando confrontada com o mundo e com os outros. Até que ponto jogamos falso numa tentativa de representação do eu e percepcionamos esse jogo como algo autêntico... ou o contrário.

Depois de uma primeira residência artística, quisemos recorrer a algo concreto do ponto de vista do estímulo criativo neste tema tão vasto que é a condição humana. Algo que se misture no mundo abstracto da dança. Algo completamente oposto à nossa última criação, Wasteland.

 

Quando pensámos em condição humana, ocorreu-nos automaticamente um nome. Ninguém explorou e conheceu tão bem a temática da condição humana como Shakespeare. Soubemos desde logo que não tínhamos como objectivo utilizar as obras teatrais como base para a criação da peça, mas apenas recorrer a algumas das personagens criadas por Shakespeare.

Play False leva-nos não só à criação de uma personagem, mas também à própria desconstrução da personalidade da personagem. Muitas emoções falseiam-se, mas também se misturam com a realidade. Não queremos apropriar-nos literalmente do teatro, mas talvez retirar personagens que nos estimulem a pesquisar, pensar, experimentar e construir no corpo algo que normalmente se encontra no «layer» do pensamento filosófico - a condição humana.

 

Feliz coincidência foi a recente descoberta de que 2014 marca o 450.º aniversário do nascimento de Shakespeare!

 

António Cabrita e São Castro, Julho 2013

 

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BIOGRAFIAS

 

António Cabrita é licenciado pela Escola Superior de Dança, formado pela Escola de Dança do Conservatório Nacional, estudou igualmente cinema na New York Film Academy e criatividade publicitária na Restart em Lisboa. Tem desenvolvido o seu trabalho entre Portugal, Alemanha e Bélgica. Foi nomeado em 2014 para os prémios SPA, como co-autor da peça “Abstand” de Luís Marrafa. Trabalhou com coreógrafos como Rui Horta, Né Barros, Silke Z, Paulo Ribeiro, entre outros. Desde 2011 desenvolve o projecto |acsc| em colaboração com São Castro, com o qual recebeu o Prémio SPA 2015 – Melhor Coreografia, com a peça “Play False” e a nomeação em 2016 e 2017 com, respectivamente  “ Tábua Rasa”  e " Turbulência ", duas peças em co-criação com Henriett Ventura e Xavier Carmo, uma co-produção com a Companhia Nacional de Bailado e Vo’Arte. Recebeu a Medalha de Prata de Valor e Distinção pelo Instituto Politécnico de Lisboa e assume desde janeiro 2017, junto com São Castro, a direcção artística da Companhia Paulo Ribeiro. He was awarded the Silver Medal of Value and Distinction by the Polytechnic Institute of Lisbon and since January of 2017, together with São Castro, has assumed the artistic direction of the Company Paulo Ribeiro.

 

São Castro estudou no Balleteatro Escola Profissional do Porto e licenciou-se na Escola Superior de Dança em Lisboa. Integrou a Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo, Companhia Lisboa Ballet Contemporâneo e o Ballet Gulbenkian. Trabalhou com coreógrafos como Rui Lopes Graça, Clara Andermatt, Paulo Ribeiro, Olga Roriz, André Mesquita, Tânia Carvalho, Luís Marrafa, Hofesh Shechter, entre outros. Fez criações para a Companhia de Dança do Algarve, Escola de Dança do Conservatório Nacional, Projecto Quórum e recentemente Companhia de Dança de Almada. Desde 2011 desenvolve o projecto |acsc| em colaboração com António Cabrita, com o qual recebeu o Prémio SPA 2015 – Melhor Coreografia, com a peça “Play False” e a nomeação em 2016 e 2017 com, respectivamente  “ Tábua Rasa” e " Turbulência ", duas peças em co-criação com Henriett Ventura e Xavier Carmo, uma co-produção com a Companhia Nacional de Bailado e Vo’Arte. Recebeu a Medalha de Prata de Valor e Distinção pelo Instituto Politécnico de Lisboa e assume desde janeiro de 2017, junto com António Cabrita, a direcção artística da Companhia Paulo Ribeiro.

 

António Cabrita e São Castro têm um projecto de colaboração artística que se propõe ao cruzamento de interesses e estímulos criativos como movimento, imagem e som. 

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