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DIFvoarteRule of Thirds António Cabrita e São Castro ©Fotografia de António Cabrita
Rule of Thirds é uma peça coreográfica para quatro bailarinos que se inspira na poética existente na obra fotográfica de Henri Cartier-Bresson e na sua maneira de pensar o acto criativo.
A beleza formal das imagens, a sensibilidade, a intuição, o sentido de geometria, o conteúdo expressivo, o acaso objectivo e o lado mais humano e real do sujeito, captados de forma excepcionalmente natural e exímia, são o mote da coreografia, que terá o palco como enquadramento do corpo em tempo real. O absoluto domínio do tempo, a que se junta o controlo do espaço.
O processo de criação teve início em 2016 com a residência artística no Espaço do Tempo (Montemor-o-Novo), seguindo-se Dans Brabant (Tilburg), o Teatro Viriato (Viseu) e os estúdios da Companhia Nacional de Bailado/OPART (Lisboa).
A última criação de antónio cabrita e são castro |acsc|, Play False, centrado no universo teatral de Shakespeare, ganhou o Prémio Autores SPA 2015 - Melhor Coreografia e numa co-produção Companhia Nacional de Bailado / Vo’Arte, a dupla co-criou e interpretou Tábua Rasa, com Henriett Ventura e Xavier Carmo, também esta nomeada para o Prémio Autores SPA 2016.
+INFO
Sinopse O fascinante nesta abordagem criativa, a partir de uma obra fotográfica, não é somente o confronto com o acto de criar a partir de uma imagem, mas também toda a dramaturgia em torno desse corte temporal incapaz de anular por completo a sugestão de movimento. O corpo em pausa. Um foco sobre a beleza formal de um momento, o seu conteúdo expressivo, o acaso objectivo, a compreensão através do olhar. A poética ambígua do visível onde o detalhe do gesto se encontra e é intrínseco ao acto de nos movermos, numa linguagem própria, que nos fala sem uso da palavra. O processo é como uma fotografia bem enquadrada. Sensibilidade, intuição e sentido de geometria. O domínio do tempo e o controlo do espaço num olhar sobre a vida. O enquadramento natural do instinto humano numa colecção de instantes captados por Henri Cartier-Bresson e utilizados como mote coreográfico. O lado mais humano e real do sujeito captado de forma excepcionalmente natural e exímia. O palco como enquadramento do corpo em tempo real.
Ficha Artística Conceito e coreografia | António Cabrita e São Castro Interpretação | António Cabrita, São Castro, Luís Malaquias, Margarida Belo Costa Música original | São Castro e António Cabrita Música | J.S. Bach, Richard Skelton, excerto de King Arthur de Henry Purcell Figurinos | Nuno Nogueira Desenho de Luz | Vitor José Projecto financiado por DGArtes – Direcção Geral das Artes Produção | Vo’Arte Co-Produção | Culturgest, Teatro Viriato Apoios | Associação Cultural CiM, Centro Cultural de Belém, Companhia Nacional de Bailado / OPART Apoio Residências Artísticas | StudioTrade Network - DansBrabant / Tilburg; O Espaço do Tempo / Montemor-o-Novo Apoio à divulgação da Estreia Mundial | Antena 1, Canal 180, Canal Q, Turismo de Lisboa |