A 2ª edição do InShadow Festival deixa na memória 5 dias inéditos com várias estreias nacionais e internacionais: 3 espectáculos, 1 performance, 4 instalações, 1 exposição, 5 documentários, 39 filmes em competição, 7 prémios, 2 masterclasses e 5 workshops. No percurso estiveram presentes cerca de 3000 pessoas que fizeram do InShadow um ponto de encontro entre um público interessado e participativo e 21 artistas convidados, entre realizadores, coreógrafos, intérpretes, técnicos, profissionais e criativos das várias áreas em destaque no Festival, dando lugar a muitas conversas e ideias enriquecedoras. Perto de 200 pessoas estiveram envolvidas nas diversas acções de formação promovidas durante o Festival. 

Ficam marcados os espectáculos: Privates Spaces da coreógrafa alemã SilKe Z.,
enchendo a sala nos dias de apresentação, Loop Me da coreógrafa Su Wen-Chi, que protagonizou um momento marcante face a um corpo condicionado pelo ambiente digital, e finalmente Shadowlands que trouxe da Suécia a magia da sombra na abertura do festival com apresentações lotadas de público infantil.

As instalações criadas para diferentes espaços alternativos do Teatro São Luiz foram parte do sucesso do InShadow. As instalações: Os Espacialistas no Teatro: A Espessura da Visão d'Os Espacialistas, Step by Step de José Carlos Neves, Abrir a Boca com um Suspiro do Projecto Arruinado e rgb 1.0 de Paula Rainha & Pedro Sadio, proporcionaram ao público momentos de interacção, permitindo-lhe aceder a dispositivos multimédia. 

As sessões de vídeo-dança (competição e sessões especiais) e documentários de processos de criação tiveram uma grande adesão por parte do público, dos júris oficiais e do público, que juntos atribuíram os prémios do InShadow (listagem de prémios InShadow em anexo).

Na lógica de continuarmos a convidar um país e um Festival para fazer parte da programação do InShadow, convidámos a curadora australiana Lesley Chow a programar duas sessões de vídeo-dança e a extensão retrospectiva do Festival Agite y Sirva do México, a representar a criação do seu país.

No total, estiveram representados 26 países, entre as várias sessões e espectáculos do Festival.

O encerramento do festival foi explicitamente tecnológico com a performance interactiva Hyperactive Dancefloor, que fez o público, os artistas convidados e as equipas dançar com a música produzida em tempo real por Luís Girão.