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INART – COMMUNITY ARTS FESTIVAL


6-7 e 25-28 de Junho 2025


processos de criação | laboratórios | espectáculos | conversas | workshops

 

O InArt – Community Arts Festival regressa para reafirmar o seu compromisso com a inclusão e acessibilidade através das artes. Nesta edição, assume-se como laboratório de pesquisa, experimentação e reflexão, reunindo propostas que cruzam linguagens, movimentos, pessoas e gerações. A arte comunitária e participativa é aqui entendida como motor de novas paisagens artísticas e humanas.

 

A programação deste ano junta artistas com uma missão comum: erguer pontes entre mundos e pessoas, numa arte plural e inclusiva. Serão apresentados projetos em construção e resultados de laboratórios artísticos, convidando o público a acompanhar o processo de criação e a contribuir com o seu olhar.

 

O Festival arranca nos dias 6 e 7 de junho, no Teatro Meridional, com o espectáculo Forme(s) de Vie, da companhia francesa Shonen. Em palco, três bailarinos e dois performers em perda progressiva de mobilidade (uma bailarina e um ex-lutador de boxe) exploram a questão: “Que gestos manteria se o movimento se tornasse um desafio?”. Em paralelo, a companhia conduz um workshop sobre comunicação corporal, mostrando que há linguagem além das palavras.

 

De 25 a 28 de junho, o Teatro do Bairro acolhe a segunda parte do Festival, com mostras de Processos de Criação e resultados de Laboratórios. Cada dia termina com conversas entre artistas e público, reforçando o InArt como espaço de partilha artística.

 

No dia 25 de junho, abre-se a programação com Nós Somos as Nossas Mãos, projecto transdisciplinar da CiM – Companhia de Dança com a CERCIAMA, AFIDance e Fundação AFID Diferença. A partir da pergunta “o que é ser?”, combina-se dança, artes plásticas, vídeo e som numa investigação coletiva sobre criação artística.

 

O dia 26 é dedicado ao universo educativo com a apresentação de Terra Prometida – A Escola Ideal, laboratório desenvolvido por Manuel Henriques e um grupo de professoras em Lisboa. A performance resultante questiona “o que é a escola ideal?”, propondo um espaço escolar mais humano e criativo através do corpo e da voz.

 

A 27, o foco recai sobre o papel da pessoa com deficiência na criação artística. O dia começa com Cérebros, solo de Nelson Moniz (CiM), que questiona os limites entre o individual e o coletivo. Segue-se o documentário Geografia Humana, de Pedro Sena Nunes, sobre o processo de criação do espectáculo homónimo da CiM. O dia termina com Despacho, laboratório de Aldara Bizarro que explora a relação entre corpo, espaço e movimento.

 

O último dia, 28 de junho, destaca propostas que envolvem diretamente diferentes grupos e comunidades. Começa com Movimento Visível, laboratório que cruza Língua Gestual Portuguesa, palavra falada e movimento. Depois, Ei Toire Linde!, de noé, reúne quatro corpos masculinos em cena para propor um novo olhar sobre a masculinidade. A encerrar, Ana Rita Teodoro dinamiza uma conversa sobre Sonhos Comuns, espectáculo centrado na comunicação tátil entre duas bailarinas, criando pontes com as criações apresentadas ao longo da noite.

 

A edição de 2025 do InArt estrutura-se a partir de inquietações e questões abertas, fazendo do Festival um espaço de incubação artística e social. Numa época marcada pela intolerância, o InArt continua a sua missão de promover a inclusão através de estratégias de criação partilhadas e diálogo aberto, contribuindo para uma sociedade onde a arte é acessível a todos.

 

Teatro Meridional

Rua do Açúcar, Beco da Mitra 64

1950-009 Lisboa, Portugal

 

Teatro do Bairro

Rua Luz Soriano, 63

1200-246 Lisboa, Portugal

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